quarta-feira, 11 de junho de 2008

Algumas Recomendações Essênciais a ter em conta na Comunicação de Crise

Algumas recomendações essênciais para enfrentar uma situação de crise podem ser encontradas no livro “Schiu…está aqui um jornalista”, de Luís Paixão Martins, sendo elas: um porta-voz, a criação de um centro de imprensa, divulgar tudo ao mesmo tempo, para todos sem privilégios e cuidado com a gestão da informação; através do média-tranning (entrevistas, televisão, discursos); estar sempre do lado das autoridades e tentar de mostrar que estão a resolver a situação porque é deste lado que se coloca a comunicação social e é esta que interessa, ao gabinete de imprensa, para fazer passar a sua mensagem e imagem.

Outro aspecto muito importante a ter em atenção é o manual de crise, pois, é o documento que descreve todos os processos essenciais que uma empresa deve dar na gestão de uma situação adversa. Desde a lista de contactos dos responsáveis e quadros superiores e técnicos, ás linhas de emergência passando pela informação corporativa da empresa.

Falar verdade é fundamental, sobretudo, quando a situação tem uma cobertura mediática porque como disse Telmo Carrapa demora-se “muito tempo a construír uma reputação e muito pouco tempo para a mesma poder ser destruída” [Meios e Publicidade, Revista; pág. 4, edição Março de 2008].

Na série, Os Homens do Presidente, o episódio nº12, da primeira temporada, aborda uma comunicação de crise. Leo confessa ao Presidente Bartlet que é um ex-alcoólatra e que anda a frequentar, há algum tempo, os Alcoólicos Anónimos.
A situação encontrada, neste episódio, foi contar a verdade à comunicação social. Uma atitude que aparece, nos livros, como sendo a mais recomendada em situações de crise. Leo deu uma conferência de imprensa, comunicado, onde afirmava a sua dependência ao álcool e ao valilum e que ainda se encontrava em tratamento.

Há que saber reagir bem para uma situação de crise porque como defende Luís Paixão Martins “uma boa assessoria de imagem em situação de crise pode contribuir para influenciar a cobertura mediática” [está aqui um jornalista, Schiu.., Martins, Luís Paixão; pág. 118; Notícias, editorial].

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