quarta-feira, 11 de junho de 2008

A Preparação de um Assessor de Imprensa


O episódio nº 6, da sétima temporada, também, aborda a preparação de um assessor de imprensa.
“É natural que uma boa imagem do governo tenha consequências na forma como o partido é visto e nos resultados que poderá vir a ter em momentos eleitorais posteriores” [do jogo político, Nos bastidores, assessores, o poder dos; Gonçalves, Vítor; Comunicação, Colecção; pág. 141].

CJ coloca Will Bailey a anunciar os briefings e Will acha que não está preparado ao que CJ lhe responde que não pode ser pois a instituição tem de dar uma imagem positiva, do gabinete de comunicação, sobretudo, depois de Toby se ter ido embora.
Há que dar a imagem de que a organização está bem para que os jornalistas não investiguem por conta própria. Will Bailey é esmagado pelos mass média, que não se interessam pelas informações fornecidas por este, que não param de questioná-lo acerca da saída de Toby.
A (in) experiência, de Will, enquanto profissional é posta á prova e este revela-se preocupado com a sua credibilidade face aos órgãos de comunicação social. A assessora, CJ, responde-lhe dizendo que “a tua ignorância é a tua credibilidade”.




O episódio nº 12, da quinta temporada, “um dia pouco movimentado”, alerta para a criação de factos políticos.
O gabinete de imprensa, de uma instituição, tem como principal objectivo fazer passar a sua mensagem. Essa mensagem é construída de forma a dar apenas a parte que interessa da instituição para a comunicação social.

As estratégias de comunicação são o elemento-chave para que o protagonista se afirme através dos mass média.

O espaço mediático, como foi referido acima, é um bem finito e disputado por muitos. Para conseguir alcançá-lo uma das melhores formas é criar suportes para que as mensagens que pretendemos passar. Como o espaço mediático é muito concorrido temos de ser criativos na comunicação.


Ter informação a dar pode ser bom e mau dependendo das situações.
No episódio nº 14, CJ, porta-voz, da Casa Branca, diz “não temos nada para anunciar hoje”. Quando uma situação destas se sucede, e não queremos e não pudemos perder o espaço mediático, temos de ir por outras vias. Um desses caminhos é a criação de factos políticos mas estes devem de ser evitados a todo o custo.

Os factos políticos tem como principal função prender a atenção dos jornalistas para aquilo que estamos a fazer e desviar a atenção de outros assuntos. A certa altura CJ diz “precisamos de uma boa declaração senão a imprensa passa-se”.
Os factos políticos são utilizados para distrair a comunicação social porque se esta não tiver informações para dar começa a investigar por conta própria e poderá descobrir alguma informação que não lhe foi dada, neste caso, pelo gabinete de imprensa, da Casa Branca.

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